quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

GOSTAR/NÃO GOSTAR

Porque é tão difícil reconhecer-se que, apesar de tudo, se continua a gostar? De maneira diferente, mas a gostar... Há tantas maneiras de gostar. Orgulho puro e simples!

Eu não tenho desses problemas. Por mais incorrecta que a pessoa tenha sido numa determinada altura, mais cedo ou mais tarde, esse sentimento dilui-se, não se esquece, dilui-se, mas deixa de ter a relevância que teve na altura. Eu acredito, como já escrevi antes noutro post, que as pessoas mudam, mas não tanto como julgam ou como pode parecer à primeira vista. Por isso mesmo, apesar de não demonstrarem, serão no essencial sempre aquilo que foram a vida toda. Se gostávamos antes, gostamos agora. É preciso é ter a certeza de que se conheceu. Há quem diga que em situações de crise é que se conhecem verdadeiramente as pessoas. Eu acho que sempre se soube como elas iriam agir nessas mesmas situações, não estamos é nunca preparados.

Por maior que seja a pressão para acentuar pontos de vista contrários, o gostar é mais básico do que isso. O gostar não é concordar com tudo, não é ser tolo, é tão só, querer bem.

Pela mesma razão, quem não conheço e de quem só tenho más referências, quer pelos actos ou atitudes demonstradas, não me pode ser imposto. Se disso depende o gostar, então nunca se gostou e isso, não é verdade.

Não perceberam??? E daí? Apeteceu-me e escrevi. ;)

Beijos e Abraços

9 comentários:

Ana GG disse...

E eu...GOSTO DE TI!

;)

SRRAJ disse...

Também gosto de ti, embora não tenha percebido patavina do que escreveste.
Jinhos confundidos

Anónimo disse...

É complicado,as pessoas realmente, pura e simplesmente não mudam!
Por vezes até podemos ter essa sensação,mas como tu mesmo falaste,a essência está lá...
A questão é mesmo essa,ou se gosta ou não,mesmo a pessoa não agindo,quanto gostariamos.
Gostar é simples,basta querer bem,concordo!
Bjs!!!

Kika disse...

Bom...as pessoas não mudam. As formas de se relacionarem conosco, essas sim, podem modificar-se. Quanto ao "gosto". Se é "gosto", se foi "gosto" nunca morre.
Deixa marca, deixa recordação, com o tempo esbate-se o mau e recorda-se aquilo de bom que o "gosto" tem. E a recordação mais presente na nossa memória será sempre a de quando o "gosto" era "gosto".

Gostaste?

Beijo.

ANDARILHO disse...

P/ Ana GG:

Olha, para isso também eu digo que GOSTO DE TI, não julgues que me passas à frente nisto. :):)

Nós somos um bom exemplo disto que eu quis escrever neste post. Volta e meia discordamos até mais não puder, depois muito depressa deixa de ter importância e resta o que sentimos um pelo outro. Giro!

Beijosssssssssssssssss

ANDARILHO disse...

P/ SRRAJ:

E eu já não passo sem ti, como bem sabes. Também somos um bom exemplo de como uma amizade pode começar da forma que começou a nossa e manter-se. Já lá vão quase (falta menos de um mês) 2 anos!

:)

Beijossssssssssss

ANDARILHO disse...

P/ Bé:

E ainda bem que não mudam no essencial. Por outro lado às vezes é mais fácil reconhecer que elas mudaram, assim evitamos pensar que nos enganámos durante muito tempo.

O que eu acho é que as situações muitas vezes nos fazem não olhar para certas características das pessoas que, apesar de já existirem e de já as termos visto no modo de actuar com os outros, não as notámos na forma como essa pessoa se relacionava connosco. Com os outros não tem problema, connosco é que é pior. ;)

Beijosssss

SRRAJ disse...

Lol. Lembro-me perfeitamente. Dia 1 de Janeiro :-)
Beijo

ANDARILHO disse...

P/ Kika:
Pois é. O que recordamos são as coisas boas que se viveram ou, pelo menos, são essas que nós damos importância. Se assim não fizéssemos teríamos a sensação de vida perdida.

Bj