segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

TESTES

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São estes testes que nos dão alento e força para continuar. Eu corrijo a turma toda por página. Estou sempre desejoso de chegar à página desta aluna. Tem sempre uma criatividade

Adoro!

TRADUTOR ONLINE:

BOLINHAS: neurotransmissores

RECEBEDOR DE BOLINHAS: dendrites do neurónio receptor

ESPAÇO ENTRE DOIS NEURÓNIOS: sinapse

E as bolinhas já prontas para sair? Penteadas, maquilhadas, giras portanto…

Beijos e Abraços

FILMES

Ontem fui ver o Vicky Cristina Barcelona, o último filme do Woody Allen. Sou fã dele desde o Match Point (2005). Desde esse não perdi mais nenhum: o Scopp, em 2006, que gostei, mas que ficou aquém das minhas expectativas e o Sonho de Cassandra, em 2007, que voltei a gostar muito. É claro que estou à espera do Whatever Works para 2009! Gosto do desenrolar da acção dos filmes dele. Aparentemente os filmes são tão leves que parece que não têm história mas estamos sempre fixados ao ecrã e o inesperado sempre acontece. Gosto de como ele  filma. Este é um pormenor que nos outros cineastas me passa despercebido e que com ele me prende a atenção, reparo, não sei explicar.

Não perco filmes nem do Woody, nem do Almodôvar. Em muitos aspectos às vezes um faz-me lembrar o outro, embora se distingam perfeitamente (não me referia ao físico, é claro). Vi pela primeira vez a Penélope Cruz no Volver do Almodôvar e foi uma surpresa. Só tinha ouvido falar dela em revistas. A Scarlett Johansson, que não tinha achado nada de especial no Match Point, de filme para filme, estou a gostar mais.

Também fui ver, na semana passada, o  O Estranho Caso de Benjamin Button. O filme é bom. Permite várias abordagens. É daqueles filmes em que ficamos a pensar e cada um retira a sua percepção da “moral” da história. Já li sobre ele em vários blogs. Não me apetece escrever muito sobre este filme. A principal visão que retiro dele é que, apesar de tudo, apesar da maioria de todos nós achar que não é preconceituoso em relação à diferença de idades entre um casal e que basta gostar para que as coisas corram bem, afinal não é bem assim. Quando há uma significativa diferença de idades, os interesses não são comuns. Ou o mais novo perde a juventude, ou o mais velho tem que se esforçar para achar piada às coisas que já viveu, mas com as quais já não vibra. O sentimento não é suficiente. Com a mesma idade, o disparates de um, são do mesmo tipo dos do outro. Não é só isto que penso sobre o que acabei de escrever. Um dia destes desenvolvo o tema, noutro post. Hoje não.

BEIJOS E ABRAÇOS

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Frame por jeandiva

Sábado resolvi saltar da cama com a cegueira de ir andar de bicicleta. Fui ver o tempo, o céu estava limpo e por isso, bom para ir para a praia. Entro no elevador com a bicicleta e deparei-me logo com um problema: a roda da frente estava vazia. Voltei a entrar em casa e enchi com a bomba (eu tenho de tudo). Bom, enchi, mas não estive para encher até ficar com dor no braço. Enchi só, nada de exageros.

Abandono o prédio montado na bicicleta. Ao fim de 10 pedaladas, 15, vá, e dou conta que deveria ter enchido um pouco mais. Resolvi ir a pedalar até à bomba de gasolina mais perto. Ao fim de outras 15 pedaladas é que vi que não dava. Aquilo não desenvolvia. Era preciso que a bomba viesse até mim já que eu nem morto voltaria atrás, a casa, para buscá-la. Afinal de contas já estava uns 50 metros afastado. Parado, ao lado da bicicleta, enquanto pensava em como resolver isto e vislumbro uma oficina do outro lado da rua. Lá vou eu directo.

- Bom dia! Podia-me encher o pneu da bicicleta se faz favor? O senhor encheu.

- Olhe e por acaso não tem descansos a vender? O senhor tinha, esburacou-me a bicicleta com o berbequim e depois vem, com a maior cara-de-pau, dizer que não conseguia colocar.

- Podia-me meter o volante mais alto porque eu não tenho nenhuma chave de fendas em casa para fazer? O senhor subiu.

- Já agora, metia também o selim para cima??? O senhor meteu…

- Quanto é???? (eu sem carteira, só com uma nota de 10€ no bolso das calças, desvairado com a possível resposta do senhor. Não é nada, disse ele. Suspirei de alívio….

Meti-me à estrada!

Uma subida que nunca mais acabava. Apesar de ainda conseguir ver a minha casa atrás, estava decidido em continuar e enfrentar as dificuldades da vida, sem recuar. Metia uma mudança, tirava, metia outra, voltava a trocar e sei lá mais o que fazia na expectativa que a bicicleta se pusesse a andar dali o mais rápido possível e a sacana nada. Com os bofes de fora cheguei a um sítio plano. Pedalei, pedalei e chego a uma avenida com duas faixas, mas com um separador central. Para onde queria eu ir? Precisamente para o lado oposto ao separador. Pronto, lá tive eu de andar com a bicicleta na mão a atravessar a estrada numa correria, não fosse aparecer algum carro, subir o muro, voltar a descer e meter-me outra vez na estrada, no sentido correcto. Avistei uma recta que nunca mais acabava e que eu costumo fazer de carro quase todos os dias e pensei que ia finalmente desfrutar do passeio. Foi sol de pouca dura! Em menos de nada, vejo-me eu a braços outra vez com a sensação de me estarem a puxar para trás. Com uma dor nas pernas a cada pedalada que só visto. Eu sei lá quantas vezes alterei as mudanças. Era um horror na mesma. Eu colocava uma, aquilo parecia que resolvia o problema, mas era uma ilusão,  tinha de pedalar na mesma, com força, para aquela porra andar… O que é que julgam? Pois! Um sofrimento! O que de carro parece a recta mais plana que pode haver, de bicicleta é ao contrário. Uma subida que mais parece ter uma inclinação de 60 graus. Com isto tudo ainda acrescia outro problema. Não se julgue que era só este. E os carros a passar ao lado com uma velocidade que parece que nos levam atrás?? E os nervos que um gajo apanha ao sentir que temos atrás um carro a andar devagarinho para nos conseguir ultrapassar? Uma pessoa, para não incomodar e não empatar o carro que vai atrás, dá tudo por tudo, pedala até mais não. Felizmente não me pareceu nenhum automobilista como eu que é bem capaz de apitar para que os ciclistas saiam da frente. Vá lá, tive sorte. Ao fim de centenas de metros, finalmente encontro uma estação de lavagem automática de carros. Um oásis, pensei. Parei e mais parecia um camelo a beber, de uma só vez, litros e mais litros de água. A camisola de lã já eu tinha tirado e atado à cintura. Um calooooooooooor pior que o dos dias mais quentes de Agosto. Depois continuei, não se pense que voltei para trás. Nada disso. Se o objectivo era ir à praia, era para a praia que se continuava. Depois adorei. Apareceu uma descida. Como eu gosto de andar de bicicleta em descidas. Gosto, pronto! Num ápice a descida terminou e voltou a erguer-se diante dos meus olhos outra subida que, de tão inclinada, parecia uma encosta do monte Everest. Aqui tive mesmo de sair da bicicleta. É que não dava mesmo. Ó pá, não dava!!! Subi o passeio e fiz o percurso a pé. Depois voltei a pedalar e cheguei à falésia que dá para a praia. Resolvi estrear o cadeado que tinha comprado na 6ª feira. Estrear só para estrear porque não me afastei mais de 5 metros. Um cansaço, uma falta de ar, uns tremores nas pernas, um verdadeiro pesadelo. Eu bem me queria abstrair, olhando o mar, mas não me saía da cabeça que teria de fazer o percurso todo ao contrário para voltar para casa. Telefonar ao Carlos para que me fosse buscar estava fora de questão. Não estava com cabeça para ouvir na escola piadinhas de mau gosto durante 3 meses. Julgam que me sentei a descansar? Achammmmmmmm??????????? Nem pensar nisso! Ali estava eu: de pé! Pensei: se me sento é a minha morte. Já não me consigo levantar. Fazer depois o trajecto de 5 metros de volta até à bicicleta de gatas, estava completamente fora de questão. Apreciei a natureza durante 10 minutos. Senti-me o maior dos desportistas, com um ar absolutamente zen a olhar o mar e depois, com calma, voltei para a bike.

Avistei uma descidaaaaaaaaaaaaa enormeeeeeeeeeeee. E a velocidade a que eu fiz a descida? E o orgulho que eu sentia de mim próprio ao sentir-me a andar aquela velocidade toda??? Soube-me bem! Gostei! Entretanto começo a ouvir um barulho esquisito. A seguir, fiquei com a leve impressão que alguma coisa se estava a prender atrás… Pronto! A camisola que eu tinha à cintura estava toda enrolada na roda e eu estaria a andar assim desde há 500 Km. Nem sei o que aquilo parecia. Toda castanha (a cor original era azul petróleo), toda amassada, um caos… Mais à frente surgiu, do nada, uma subidona horrorosa e lá tive de transportar a bicicleta mais um bocadinho na mão, mas a coisa resolveu-se e eu, rapidamente, assumi de novo o controlo da situação, ao avistar uma nova descida…

Cheguei a casa, almocei e fui refazer de carro o trajecto que tinha feito de manhã para ver os Km. É certo que parece perto quando se vai de carro, é também certo que parece que estamos a mudar de distrito quando se faz o mesmo percurso de bicicleta. Ainda assim foram 10 Km. Fiquei com impressão, mas é só impressão, talvez possa estar enganado, não, de certeza que estou enganado, que não estarei em muito boa forma física. Não sei.

BEIJOS E ABRAÇOS 

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Eu até ia escrever um post hoje. Não sabia o tema ainda, mas ia escrever. Raramente sei sobre o que dissertar quando abro a janela para fazer um texto novo e, é claro, hoje não era excepção. A primeira coisa a fazer era terminar o início automático da música do post anterior e seguir para outro. Coisa simples.

Em três tempos dei cabo de tudo. Não sei como, mas não só consegui parar a música, como apaguei o post anterior quase todo. Tudo o que se encontrava a seguir ao vídeo foi para o beleleu. Ora, podia eu lá fazer outro post descansado, sem resolver primeiro este problema sério??? Alguma vez eu poderia ficar de bem comigo mesmo, com metade do post anterior (que não interessava para nada) desaparecido? Levei uma hora até reconstruí-lo e deixar tuuuuuuuuuuudo como estava antes.

Agora já não são horas de escrever o que quer que seja. Outro dia escreverei. Hoje já não posso. É que já não dá! Preciso dormir. Sou uma pessoa que se cansou muito com isto tudo, pelo que nada feito.

BEIJOS E ABRAÇOS

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Eu sonhei, que o mundo estava a acabar
E isso fez-me pensar
Em tudo o que me resta fazer
Lamentei, tudo o que não fiz
Vou fintar qualquer obstáculo, para concretizar

Os meus sonhos…


A Ana, sabendo que eu não tenho tido descanso, que acabado de sair da interrupção lectiva, precisava mesmo (é que era mesmo-mesmo, não era só pouco-mesmo) de férias, indicou-me para um desafio que consiste em escrever 8 sonhos que temos para nós. Além disso há mais regras. É sabido que eu não sou dado a estas coisas. Detesto, aliás. Mas que fazer? Tenho um coração de manteiga e se a Ana pediu, pois eu faço! Faço, é certo, mas à minha maneira. Como é óbvio tenho de dar o meu cunho pessoal, desvirtuando tudo. Se eu não tenho pena de ser assim? Pois, o pior de tudo é que não! Que fazer?

Além disso tenho um pouco de receio do estalo da Sílvia. Ou será que até gosto? Depois decido!

Os sonhos quero-os cumprir a médio/curto prazo. Não sou muito dado a fazer planos que depois me façam esperar uma eternidade. Também é sabido que eu sou uma pessoa moderna, que se preocupa com a moda. Seguindo o meu raciocínio (esforcem-se) e uma vez que não deve haver blog em que as pessoas não escrevem os objectivos para o ano que se inicia, mato 2 coelhos com uma só cajadada. Portanto, vou escrever 8 sonhos, mas logo sonhos que se cumpram durante o ano de 2009.  Também prefiro os sonhos fúteis, porque são os que me dão mais gozo cumprir, assim sendo…

Cá vão eles:

A ordem dos sonhos não têm nada a ver com prioridades, não ousem pensar nisso!!

- Fazer 2 viagens intercontinentais (com a minha mania das grandezas, não me basta uma, são logo duas);

- Comprar uma mesa e uns sofás para a sala (estou doido para ver daqui para fora estes actuais);

- Triplicar os cuidados quando conhecer pessoas novas;

- Conhecer pessoas novas (este é diferente do anterior e mais fácil de cumprir. Ok, é facílimo! Mas se é objectivo meto para aqui também. Querem ver que só se podiam colocar aqui coisas difíceis???… Ai a porra!!!!!!! Ninguém diz nada!);

- Resolver em definitivo um problema de há muito tempo (que não me apetece dizer qual é porque a pessoa envolvida ressabia-se com facilidade);

- Andar de bicicleta todas as semanas (Sabem que ainda não tive pachorra tempo de andar uma vez que fosse na bicicleta que comprei no Verão??? Poissssssssss);

- Continuar, até fim de Fevereiro, com o cumprimento de um objectivo que também não vou dizer. Depois mando-o para o caraças. Mas até lá, preciso mesmo, mesmo, mesmo…;

- E agora o pior de todos. O que me vai custar mais. O que até tenho a leve suspeita de que não vou conseguir fazer. Começar a fazer ginástica.

Agora não vou, só porque não, indicar quem quer que seja para fazer isto e, muito menos, escrever aqui as regras! Ok, vá, não indico por causa do meu mau feitio!

Pronto! Agora só vou ter de virar a minha vida de pernas para o ar e procurar (não um T2, pois já tenho um T4 e chega-me) dinheiro para isto. Esta semana não, mas na próxima vou voltar a vender na feira.  Só espero que não me dê seca.

BEIJOS E ABRAÇOS