sábado, 30 de janeiro de 2010

Hoje é daqueles dias em que me apetece escrever e não o faço de propósito. Amanhã arrepender-me-ia do que teria escrito hoje. Tão certo como 2 e 2 são 5.

Beijos e Abraços

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Pois que venho dar explicações. Logo eu que detesto dá-las. Estive ausentado do país em treinos. Ao fim de cinco dias, consigo aplicar um “OOOOOOOOOOOOhhhhhhhhhh” da forma mais British que pode haver, em substituição de um “Ah que porra”…
Voltei a Londres!
No auge da vossa impertinência perguntar-me-ão vocês se fui então ver as coisas que tinha deixado por ver em Julho, nomeadamente o Science Museum e o British Museum. Ressabiadíssimo lá vou ter eu de responder que não tive tempo para tratar desses pormenores. Recordar é viver e resolvi fazer uso desta máxima de vida. Enfiei-me em tudo o que eram Starbucks que me apareceram pela frente para tomar o meu Classic Hot Chocolate Grande with cream on the top, please!
Voltei à Portobello Road porque tinha deixado uns puxadores giros da outra vez por comprar e que não sei para o que os quero. Fui outra vez a Camden Town que adoro, a Covent Garden, à Oxford Street e claro, à minha rua preferida de Londres: Regent Street. Obviamente que comprei coisas ou não seria eu quem sou, coisas desnecessárias, mas que eu na hora vejo que não posso viver sem elas.
Fui jantar ao Sushi, é claro e, chiquérrimo como sou, fui conhecer pessoalmente a Madame Butterfly. Não, reparem bem, alguém vai a Londres para conhecer uma pessoa que já faz parte da nossa vida há que tempos? Não bastasse isso fomos jantar todos ao Meridian Hotel Terrace em Picadilly. Gostei!
(Esta foto está tão desfocada mas eu gosto tanto dela que tive de metê-la) 
Entretanto hoje tive um problemazinho dos meus. Uma coisinha de nada e sobre a qual não posso divagar muito sob pena da Kika, que foi comigo para Londres, entrar em conflito comigo. O clima esteve um tudo-nada a pontos de virar só porque, não sei ainda bem se por minha culpa (mas receio achar que sim), perdemos o avião. Não bastasse isso, tivemos de comprar novo bilhete por um dinheirão, mudar de aeroporto por outro dinheirão e chegarmos cá com oito horas de atraso em relação ao previsto… Mas pronto, sobre isto não falo muito. É que ela esteve na eminência de explodir a toda a hora  por causa deste pormenorzinho sem importância…

Foto removida


(Este é o meu ar de vítima, em pleno aeroporto de GatwicK depois de termos perdido o avião em Stansted)…..


E era mesmo isto que me estava a apetecer há já algum tempo. Sair daqui. Viajar sem ter de fazer nada, só ver e estar.
Beijos e Abraços

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Engraçado como as gajas funcionam. Ficam à espera que um gajo se atire e entretanto vão-se fazendo de difíceis. Este procedimento é normal quando estão sozinhas connosco e eu até acho piada. É bem mais giro ter de dar a volta e inverter a situação. O procedimento normal é este, excepto quando aparece outra, vinda do nada, que também tem interesse no gajo. Aí tudo fica diferente. Um gajo fica dividido e já não tem a certeza de qual quer. Elas, apercebendo-se que em menos de nada podem perder para a outra, alteram todos os seus comportamentos. E vá de dizerem que está um frio desgraçado e agarrarem-se ao gajo com a outra em frente a fingir que não vê. O gajo que até esperou por esse momento tempos sem fim, agora já não está com grandes apetites de ver a outra assim toda empoleirada em cima de nós porque isso pode afugentar a gaja nova que apareceu. A gaja nova resolve então inovar, ser mais directa, mais apelativa e do nada, fingindo não ver a outra literalmente em cima do gajo, pergunta-lhe porque não vamos para casa comer (!!!) qualquer coisa. (Não oferece a casa dela, propõe uma ida para a do gajo!!!). O gajo não sabe o que responder (saber sabe, mas não sabe como dizê-lo, com a outra ao lado) e a primeira avisa logo, baixinho e ao ouvido, que se o gajo foi sair com ela, sairá com ela, numa de apelar à boa educação do gajo… Entretanto, para que não restassem dúvidas sobre a decisão do gajo e já que ele não dizia nem que sim, nem que não, prontificando-se a clarificar a situação de uma vez por todas, não faz mais nada. Agarra o gajo e dá-lhe um beijo na boca. O gajo ficaria contentíssimo se o beijo tivesse sido há 3 horas atrás, mas dispensava-o naquele preciso momento. Perante as evidências o gajo ainda tentava passar para a outra a ideia de que era só mesmo a amizade que estava ali… que o beijo que tinha visto, não tinha acontecido, era só uma manifestação de afecto fraternal. Entretanto o gajo já tendo a primeira na mão, já queria era a segunda que tinha deixado o namorado a trabalhar e que estava ali em frente, disposta a tuuuuuuuuuudo! Mas não deu, não teve como… O pior é que já é a segunda vez que aparece esta e o gajo está ocupado com outra.

E este ano tinha o gajo resolvido passar em casa, na calmaria, sem enredos nem nada que alterasse o estado de letargia que estava a tomar conta dele desde Novembro. Mas não, começa logo o ano bem, enredado em preocupações!!!

BEIJOS E ABRAÇOS