quarta-feira, 28 de abril de 2010

(Chaminé gira. Pena não ser a minha.)

Não tenho PAZ nesta vida. Nada a fazer, tenho que me conformar e encarar o problema de frente. Tudo porque a minha cozinha é uma eterna fonte de problemas. Dizem vocês, e com razão: pronto, lá vem o gajo outra vez com as habituais confusões domésticas. Mas que posso eu fazer? Tenho culpa da minha casa ser uma fonte de enredos? Não!!!!

Desta vez foi um cabrão de um pardal. Estava eu, na paz do senhor, sentado no sofá a tentar repousar, quando sou interrompido com um barulhão na cozinha. Levantei-me e fui ver. Tinha sido um pardal que tinha caído pela chaminé abaixo e estava no tubo do esquentador, a bater as asas de forma desvairada. Não esquecer que eu tinha, nem há 15 dias, tapado o tubo do esquentador e do exaustor com pladur, logo ficava o tubo inacessível. Pensei logo, azar o dele, vai morrer e serve-lhe de lição. Noutra encarnação vai pensar duas vezes antes de cair numa chaminé. Para acelerar a morte do pássaro, acendi o esquentador e ele faleceu num ápice com o monóxido de carbono. Voltei para o sofá, tranquilo. Depois pensei, será que o bicho morreu mesmo? Vou ver! Depois voltei a pensar que não tinha nada que ir ver, não fosse o pássaro não estar bem morto, voar-me cozinha afora e ainda fizesse cocó no chão ou em cima de mim. Não aguentei, tive de ir ver. Levantei o tubo do esquentador e lá estava ele, morto, no repouso eterno. Fui buscar a espátula para virar a lenha da lareira (pois, como sabem eu não gosto muito da generalidade dos bichos, ainda que mortos. Pronto, não é bem assim, gosto da Pipoca), apanhei o bicho e, numa rapidez nunca vista, mandei-a janela abaixo, que não sou de ter cadáveres em casa. Verifiquei o esquentador e estava impecável, a funcionar como sempre. Voltei para a sala. 5 minutos depois nem estava a acreditar no que estava a ouvir. Outro pássaro caiu da chaminé. Ora, estando cansado, não estive para iniciar novamente todos os procedimentos pelo que decidi que logo resolveria o assunto no dia seguinte. Este outro pardal morreu rápido e eu fui dormir descansado. Acordei, tomei banho normalmente mas antes de sair de casa de manhã fui espreitar outra vez o tubo para ver o estado do bicho. Ao mexer no tubo, não sei o que fiz que ouvi um barulho e não vi pardal nenhum. Voltei a encaixar o tubo e experimentei o esquentador. Não funcionava. Fiquei semi-desvairado, mas só semi porque estava já atrasado para ir trabalhar. À tarde cheguei a casa, vesti rapidamente o fato de banho e fui para a praia. Quando volto da praia, cheio de sal e pronto para ir tomar banho outra vez, o esquentador continuava sem funcionar. Meti tubo, tirei tubo, vi instruções na NET, experimentei e nada. Não me restou outra coisa a não ser ir tomar banho de água fria e pensar que hoje de manhã teria de resolver o problema. Hoje idem, não consegui resolver nada e fui tomar outro banho de água fria. Ainda ponderei a hipótese de não tomar banho porque tinha tomado antes de me deitar no dia anterior, mas não fui capaz. O frio enrijece e eu precisava de estar rijo para enfrentar este problema. Mas só pensava que a única solução seria partir o pladur todo para chegar ao tubo ou à chaminé e depois reconstruir tudo outra vez. Optei por telefonar para o homem que me vendeu o esquentador e que combinou vir cá da parte da tarde, acabar-me com os planos de praia. O homem ao olhar para aquilo só dizia que muito provavelmente teria de partir aquilo tudo, a menos que o pardal estivesse a entupir o esquentador por se encontrar lá dentro, mas não parecia. Eu já não via nada à frente, mas já estava por tudo. Acabou por tirar o esquentador e descobriu o pássaro lá dentro. Levou-me 30 euros mas resolveu-me o problema. Entretanto agora tenho que subir ao telhado para vedar a chaminé com uma rede para que não me aconteça outra vez o mesmo. Até lá (a ver se trato disso já amanhã) só espero que não me caia outro familiar destes e me f*** aquilo tudo outra vez.

Ah, e ainda não encontrei nenhum electricista para me resolver o curto-circuito da lavandaria.

Posto isto só penso que vocês devem julgar que eu vivo num pardieiro a cair aos bocados, tal é a sucessão de dificuldades que surgem por estas bandas. Acreditem, mesmo que se morasse num palácio, este tipo de coisas continuaria a acontecer. Colam-se a mim que nem lapas.

Beijos e Abraços

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Como é possível?

A casa estava toda arrumada. Tudo no sítio. Acontecimento raro, quem me conhece sabe do que falo. Bastaram vinte minutos, ou talvez nem tanto, para eu conseguir transformar tudo no caos do costume. Lembrei-me que tinha de pagar a contribuição autárquica e, como é normal, tinha perdido a carta das finanças com o valor e a referência do pagamento. Enquanto procurei consegui encher o chão do escritório de papéis, os sofás da sala de papéis, a cozinha desde o chão à mesa de papéis e ainda o hall de entrada. Só escaparam os quartos e as casas de banho porque eu tinha a certeza de que a folha não estaria por essas bandas. Mas o pior de tudo é que antes de eu ter arrumado a casa eu sabia bem onde estava a folha, no meio dos papeis que se encontravam em cima do sofá do escritório. Entretanto resolvi ir ao site das declarações electrónicas (esta expressão, “declarações electrónicas” vai trazer-me milhões de visitantes aqui ao blog, nem sei se não volte a escrever mais à frente) para procurar a declaração pois há uns dias atrás, por outro motivo, encontrei-a. Hoje não a vi. Até na confusão do site a porra da carta se tinha perdido. À bocado, ao olhar desgostoso para o desarrumo da casa, resolvi entrar no escritório para voltar a arrumá-lo. Olho para o sofá e lá estava ela, a cartinha das finanças, em cima da almofada superior do sofá para não se perder. Deste modo, visível, também não corria o risco de me esquecer de fazer o pagamento.

Bem, vou já fazer o pagamento e deixo para amanhã as arrumações.

Beijos e Abraços

sábado, 17 de abril de 2010

palavras

Não me apetece escrever nada que me apeteça ser lido. Apetece-me sair daqui 3 dias. Para qualquer lado. Claro que é bem capaz de agora me estar a apetecer e amanhã já não me apetecer nada disto. E esta minha inconstância às vezes irrita-me. Nem eu próprio consigo fazer grandes planos porque o que hoje me apetece, amanhã poderá dar-me seca. Por isso é que irrito sempre as pessoas quando me perguntam: Amanhã queres ir/fazer/estar… e eu respondo sempre o invariável “não sei”…

Beijos e Abraços

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Posso ficar TRANQUILO? Não, nunca posso. Tenho sempre alguma coisa para me arreliar e tirar a paz. Depois de mais uma intervençãozita na cozinha, que finalmente ficou em condições depois de uma aplicação de pladur numa das paredes e quando eu estava a terminar a pintura do dito, logo aconteceu outra coisa. No meio do jantar, fiquei às escuras. Tratei logo de acender velas, quando me apercebo que era só mesmo aqui em casa que não havia luz. Fui, então, ao quadro de electricidade. Assim que ligava uma patilha que estava para baixo em vez de estar para cima, logo a luz acendia e voltava a apagar, vindo de novo a parva da patilha para baixo. Vi logo o que era, porque eu sou logo de ver as coisas. Tenho a tomada da lavandaria em curto-circuito. Suspeitei porque já é a segunda vez que quando ligo a máquina de secar roupa e lá entro depois para a tirar, não só me cheira a queimado, como também vejo a tomada preta e com a ficha derretida. Mas como ainda não tinha incendiado julguei que ainda aguentava mais uns tempos. Mas não. Vou agora ter de chamar um electricista para me resolver aquilo. E a minha vida é isto. Resolver problemas cá em casa.

Beijos e Abraços

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ai a minha vida…

Eu não tenho descanso. A minha vida não me permite um descansozinho de nada. Sou um trabalhador-nato. Não tenho emenda.

Quando tudo parecia na paz do Senhor, a vida sem sobressaltos de maior, teve que se me meter na cabeça que queria aprender a sacar filmes da net. Assim, do nada. Meteu-se e pronto. Do meter na cabeça até passar à acção, não demoraram mais do que 10 minutos, 15, vá. E desde esse momento que a minha vida se transformou num inferno. Depois de aprender, saquei um filme só para experimentar se estava a correr tudo bem. Em menos de uma hora já o tinha instalado no meu PC. Não permaneceu aqui mais do que 5 minutos porque tratei logo de o apagar, porque já o tinha visto no cinema e eu não vejo o mesmo filme duas vezes. A partir daí começaram os meus problemas. É a net que cai de 10 em 10 segundos, são os filmes que estão a sacar e demoram tempos sem fim (até agora nunca mais chegou nenhum a não ser o da experiência), é o PC que ficou sem espaço no disco num ápice, foi o tempo que perdi à procura de filmes para copiar porque era mais a cegueira de saber sacar do que propriamente algum filme em especial para querer ver, etc.

Para poupar o portátil  destes enredos e como consequência a mim destes dissabores, hoje resolvi pontapear o meu PC fixo para ver se ele ao menos ligava. Já não dava sinal de vida há que tempos. É carregar no botão para ligar e ele, num ápice, desliga-se sozinho. Os pontapés acabaram por estimulá-lo e ligou-se. Tratei de instalar logo o programa para tirar os filmes. Quando tudo parecia estar a correr na perfeição, eis que sucede outra tragédia. Há um erro inesperado, aquele PC sempre foi adepto dos erros inesperados, e desliga-se outra vez. Não contente com isso, nem por mais uma voltava a ligar-se. Ao fim de tempos sem fim de roda dele, voltou a si. Mas não se julgue que por muito tempo. Quando já tem uma percentagem significativa de filme tirado, reinicia e recomeça do zero.

Podia eu marimbar-me para aquilo e viver bem como até anteontem vivia, sem filmes. Não consigo. Parece que aquela porcaria é agora vital para mim. Não me sai da cabeça que quero ter os filmes (não sei para quê, porque não me estou a ver depois especado em frente ao PC a ver filmes ao desbarato).

A net entretanto continua sem aguentar 5 minutos. Vai abaixo a toda a hora. Já tenho até vergonha de aparecer no MSN para que não se perceba que eu ando com estes problemas técnicos. Em 10 minutos eu consigo a proeza de aparecer 6 vezes no canto inferior direito do computador das pessoas a dizer que acabei de entrar…

Podia resolver tudo isto desinstalando o programa dos filmes, mas não. Vou ter de continuar assim, até desesperar por completo. Nessa altura desinstalá-lo-ei, resolverei este problema e arranjarei logo outro com que me entreter.

BEIJOS E ABRAÇOS

Hoje o dia foi muito produtivo. Tão produtivo que nem estou em mim. Nem me sinto eu! Amanhã recomeço as aulas e hoje tratei de as preparar TODAS, até ao último dia. Agora é só chegar à frente dos alunos, ver o dia em que se está e aplicar a preparação. E tive ainda tempo de passar a tarde neste sitio que adoro.

 

 

Beijos e Abraços

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Fashion Adviser

AI MEU DEUS… Estou numa tristeza nunca antes vista. Não faço o género da Katyzinha. Como é possível eu não fazer o género de alguém????

De qualquer forma vou, a partir de amanhã porque agora já está tudo fechado, passar a seguir todos os conselhos de moda que ela dá. Não estou para correr riscos de a encontrar pela frente um dia destes e ela não olhar para mim ou, pior, olhar com ar crítico. Não estou mesmo para isso. Para quê andar mal se posso andar bem?

Beijos e Abraços

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Ao fim de três dias, depois de ter estado a dormir quase nu, de me levantar da cama quase nu, de fazer 1000 coisas antes de me deitar, quase nu, encontrei o meu pijama. Habituado como eu estou a esquecer-me de um monte de coisas quando faço a mala à pressa, nem previ a hipótese desta vez não me ter olvidado de nada. Olhei, não vi logo, rapidamente concluí: pronto, é o normal, esqueci-me!!

E pronto, hoje durmo de pijama, na última noite, já que amanhã à noite estou de regresso a casa.

Beijos e Abraços

segunda-feira, 5 de abril de 2010

NEW LOOK


Resolvi mudar o aspecto do blog. Agora já não sei se não estou com saudades do outro. Saudades de um layout que eu já não podia ver à frente e que até me tirava vontade de escrever o que quer que fosse. Por agora fica assim, porque me dá trabalho alterar de novo. Possivelmente ficará assim 6 meses porque eu sou uma pessoa muito ocupada.
Beijos e Abraços

quinta-feira, 1 de abril de 2010

LINDO!!!!!!!!!

A visita demorou 0 segundos, reparou que eu também não gosto das frases-feitas no MSN. Pelos menos das que têm ar mesmo-feito-por-alguma-mente-iluminada. E eu não dei dicas como as fazer naturais. Por isso não se demorou, fez-se à vida. Não sei é se depois, quando encontrar alguma frase-feita, ainda que com um ar natural, não parece mesmo frase-feita por não ter erros. É que quem escreve “naum” em vez de “não”, não sei quem vai enganar depois. Bem, tem sempre a possibilidade de apresentar aos novos contactos a dita frase-feita natural e depois não escrever rigorosamente mais nada na janela de conversação para que não se apercebam da artificialidade da frase… E do autor de quem se apresenta com ela no MSN!

Beijos e Abraços 

(Aparece todo o tipo de gente aqui no blog por engano. Outros não, pesquisam no google exactamente aquilo que querem encontrar. E encontram-me, não estou escondido) ;)