segunda-feira, 28 de junho de 2010

Que chato (quando não gostam de mim)

E o que eu me divirto quando imagino a cara das pessoas que não me podem ver pintado de cor nenhuma, de cada vez que lêem aqui o blog? Não há dinheiro que pague. Enquanto escrevo penso sempre no que vai naquelas cabecinhas, ao lerem.

  • Está tão mal escrito, ele nem sabe escrever mas tem a mania que sabe. Olhem para esta pontuação. Nem se percebe nada do que quer dizer.
  • O gajo é convencido e ainda por cima sem razão nenhuma. Gaba-se de tudo. Julga-se o maior. O rei da cocada preta.
  • Tem a mania que é novo, mas depois vê-se e são rugas por todos os lados. O cabelo branco então, fica lindo.
  • É mesmo fútil. E mostra que é. Como se aquilo fosse motivo de orgulho para alguém. Devia era ter vergonha e acabar logo com a porcaria, sim a porcariazinha, do blog.

Um erro de ortografia que por aqui encontrem, é o céu. Nestas alturas quase que perdem a cabeça e clicam na caixa de comentários para me expor ao ridículo. Depois pensam melhor, caem em si e resolvem não escrever. Dariam um ar de ressabiadas e é preferível, sempre preferível, a indiferença. Mas e se os outros não reparam no erro? É um risco necessário, mas não podem comentar. Era tão bom, mas tão bom, que alguém tivesse a coragem de me meter no sitio, de me reduzir à minha insignificância. Isso é que era.

Não contente com estes pensamentos rápidos que lhes passam de certeza pela cabeça, ainda acham piada ao bando (pequeno, é certo) de pessoas que ainda vêm aqui comentar. Só poderão ser de dois tipos: ou são umas tristes que não têm mais nada que fazer e vêm para aqui escrever, concordando com todos os absurdos que escrevo ou estão desesperadas à procura de alguém. E neste último caso estarão por tudo, na esperança que me bajulando eu lhes ligue. O pior é se eu ligo. Isso é que é pior, mas logo se arranja explicação: estão bem um para o outro.

Outra coisa gira. Pensam sempre que nunca mais cá voltam nas suas vidas. Sempre. De cada vez que carregam na cruzinha no canto superior direito do ecrã, pensam que é a ultima vez e dão graças a Deus Nosso Senhor não ter que voltar a falar comigo. Mas e depois? E a curiosidade de saber o que escrevi, ou se escrevi, ou se já acabei com o blog, ou se estou amancebado? E se não estou bem, se me aconteceu alguma coisa? Lá se tem de vir numa corrida, uma coisa super rápida para que não dê tempo ao sitemeter de registar as suas presenças aqui. O pior era mesmo vir aqui e deixar rasto. Isso nunca. 1000 vezes o Google reader. O pior é que com isto depois nunca mais se vêem livres de mim. Vai que não volta, quando finalmente já não se lembravam de mim, eis que eu publico mais uma parvoeira e o sacana do reader mostra. Lá vem tudo outra vez à memória. Inconvenientes do reader. Não deixa rasto e pronto, isso é o mais importante.

O pior de tudo é no fundo, bem no fundinho, terem pena que não seja a elas que eu responda da forma que respondo aos outros. E quando lhes vem isto à cabeça, num ápice tratam de varrer este pensamento dos seus grandes cérebros e optam logo por pensar: Como é possível? Como é possível que eu não tenha visto logo como este gajo era? É um gajo sem carácter, egocêntrico e um triste. Coitado, nunca vai arranjar ninguém. A vontade que têm logo a seguir é de ir contar a toda a gente, de blog em blog, de comentador em comentador, que eu não sou bem aquilo que aparento ser aqui. Que eu escrevo para as aparências, para passar uma imagem que é bem diferente daquela que me caracteriza. E a prova disto que pensam está mesmo aqui, neste post, com a minha arrogância toda em evidência.

Gosto.

Sou tão importante, não sou? Chato, não é?

Também têm amigas destas? Eu tenho. Faço colecção. E não troco, são só minhas. Pronto, lá está aqui o meu egoísmo. Tenho de disfarçar mais.

Beijos e Abraços

sábado, 26 de junho de 2010

Tudo o que me mandam fazer, eu faço. Sou um pau mandado. Era porque o blog estava deslavado, sem alma, que tinha perdido a piada toda, aturei de tudo. O que me vale é a minha abertura de espírito, o meu poder de encaixe e sobretudo a minha boa vontade em agradar. Faço tudo por agradar os outros, mesmo em detrimento do meu bem-estar. Tudo! Eu sei que isto ainda não está bem, eu por vezes consigo discernir, com custo, é certo, que nem tudo o que faço possa ficar bem à primeira. Mandem alterar novamente e eu altero. De raiz, se for o caso.

Beijos e Abraços

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Parece impossível que às 8 da manhã esteja eu acordado sem nada que fazer e sem sono. Esta semana tenho tido imenso trabalho da escola, mas para ser feito em casa. Sem despertador, acordo por volta das 7, meto-me aqui no PC a fazer as coisas até ter terminado aquilo que tinha destinado para cada dia. Depois tenho ido para a praia. Chego à noite, por volta da meia-noite e estou mais morto, que vivo, cheio de sono. O que acontece é que ontem acabei tudo o que tinha a fazer (acho eu) e no fim hoje acordei cedíssimo outra vez. :(

Beijos e Abraços

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A melhor coisa do último dia de aulas é…

pensar que a partir de hoje já não tenho de chegar a casa, despir as calças e os sapatos e vestir calções e calçar havaianas. A partir de agora é a tempo inteiro, até ao começo do próximo ano lectivo. Antes ainda aguentava de calças e sapatos até terminar o trabalho na escola. De há uns anos para cá já estou por tudo, vou mesmo de calções e chinelos para reuniões, constituição de turmas e tudo o que me aparecer pela frente e que não envolva directamente alunos (acabei de me lembrar das vigilâncias de exames que ainda não acabaram).

:( :( :(  [Só me lembro de coisas tristes para me acabar com o bom humor do post…]

Às vezes vejo colegas (poucos) que ainda em tempo de aulas vão vestidos assim, mas isso não consigo. Nem acho bem. Também não me pareceria muito normal num banco ser atendido por uma pessoa em chinelos ou ainda dirigir-me a um tribunal e desde juízes a advogados se apresentarem nestes preparos. Só por isso.

Beijos e Abraços

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A minha intolerância

Um dos meus defeitos (os outros já mereceram um post) é a intolerância. Sou intolerante e não há nada a fazer em relação a isso. Mas não em relação a tudo, muitas coisas passo por cima, não dou importância, esqueço-me com o passar do tempo e outras que para outros são o fim do mundo, para mim até nem têm importância nenhuma. Sou muito intolerante em relação à mentira. Não àquilo que muita gente chama de mentira, ao exagero das coisas. Isso para mim é normal e eu até muitas vezes as uso com o objectivo de enfatizar uma situação qualquer. Por exemplo, já fizeste patinagem? Já fiz 1000 vezes, quando na realidade foram só 3 ou 4. Este exagero por si só mostra o ridículo, torna-se perceptível por quem o ouve e é interpretado como aquilo que é, exagero. Outras vezes somos questionados em relação a qualquer coisa e, no gozo, respondemos uma coisa que não corresponde à verdade muito embora quem nos conheça bem perceba que apesar de ter sido dito com o ar sério de quem está a afirmar a maior das verdades, tratou-se apenas de um disparate dito com ar sério. Já me aconteceu algumas vezes dizer disparates destes e as pessoas levarem a sério, mas não é este tipo de “mentiras” a que me refiro neste post. São as outras, as que são ditas de propósito, com o objectivo de justificarem atitudes que se tiveram e que com a argumentação normal não convencem ninguém. São as mentiras ditas com o objectivo de enganar e passar a ideia de que se agiu correctamente, dadas as circunstâncias. As utilizadas para justificar, por exemplo, a falta de rigor profissional. Resumindo, são as mentiras que se aplicam para não ter de assumir um erro. Pois eu aceito os erros todos. Todos. Estas mentiras não. Até podem ser mentiras relativas a coisas ridículas, mentirinhas mesmo, mas a intenção foi mentir. Não passo por cima disto. Não consigo mesmo. Às vezes os outros depois vêm ter comigo a dizer que foram coisas sem importância, que não tiveram mal nenhum e que não alteraram nada. Alteraram sim, alteraram a minha forma de ver a pessoa. Abalaram a minha confiança de forma irreversível. Não me permitem ter uma conversa banal de amigo porque simplesmente eu estou de pé atrás. Quem mentiu uma vez, vai voltar a mentir. É falta de carácter. Não foi só daquela vez, definitivamente vai repetir-se. E eu estou a olhar para a pessoa a falar e em vez de estar absorvido na conversa, a ouvir, estou à procura de qualquer coisa que não corresponda à verdade. A tentar distinguir os exageros normais, das mentiras. Por mais que tente voltar a brincar com a pessoa e ser eu mesmo, não há continuidade no meu comportamento porque eu vou sempre lembrar-me disto. Mas então perguntam as pessoas: se foi só uma mentirinha sem importância, porque não passar à frente e ficar preso a um erro que essa pessoa teve e que pode ter sido um caso isolado? Se mentiu por um disparate, mentirá sem dúvida quando se tratar de alguma coisa mais séria. Entretanto voltam à cabeça todas aquelas situações anteriores que nos pareciam meio fantasiosas mas que, por falta de evidências, fazíamos por acreditar. Possivelmente tudo foi mentira. Ou não. Não sei.

Hoje aconteceu-me isto. Uma amiga no meio de uma discussãozita sem importância mentiu. A mentira utilizada na argumentação nem sentido tinha e nem sequer me convenceu. E eu nem sequer duvidei. O pior foi pouco tempo depois, sem tão pouco ter conversado com ninguém e simplesmente por acidente, tê-la descoberto. Acabou. A pessoa nem sabe que eu descobri que mentiu, nem vai saber. Já não faço confrontações destas só porque acho que não valem a pena e porque não vão atenuar a minha futura desconfiança. Claro que quando confrontadas, estas pessoas têm resposta que justifique tudo. Pior ainda será utilizarem uma nova mentira. Acontece sempre. A única coisa que me faria voltar atrás seria um reconhecimento, mas estas pessoas não são capazes disso. Se vou deixar de falar? Não, não vou. Mas dificilmente a pessoa não irá notar uma diferença minha de atitude. Só porque não sou capaz. Só porque sou intolerante em relação a este tipo de coisas. Sou picuínhas nisto, pronto, assumo. Outros serão noutras coisas.

Beijos e Abraços

terça-feira, 15 de junho de 2010

A idade dos posts

Engraçado como nós vamos avançando na idade e continuando identificados com a nossa geração. Isto é visível nos blogs. Se repararem, um blogger com idade entre os 30-39 anos tem maioritariamente comentadores situados nessa faixa etária. Até pode, e há excepções, haver comentadores/seguidores mais novos e/ou mais velhos, mas são mesmo excepção à regra. E porque isto acontece? Simplesmente porque quando lemos blogs de adolescentes ou pessoal que tem uma diferença de idades um pouco distante da nossa achamos piada, mas achamos que os assuntos abordados já não são os nossos, embora muitas vezes nos lembremos que também éramos assim.

Os escritos dos bloggers de 40 anos dão-nos seca. Até podemos ler e gostar, mas não nos identificamos com o que está escrito na maioria dos posts. São blogs de velhos. Muitas vezes julgam-se novos, mas ao ver dos mais novos, são velhos. Quando tivermos quarentas acharemos velhos os blogs de 50. E por aí fora.

Não é preciso saber a idade do blogger que escreveu os posts, basta ler o conteúdo ou a forma de descrever aquilo que se pretende transmitir. Nem é melhor ou pior, é simplesmente diferente.

BEIJOS E ABRAÇOS

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O nosso sistema de avaliação dos alunos

As reuniões de avaliação no final do ano complicam-me com os nervos. Parece que anda tudo movido por duas coisas:

1. Pena dos alunos que, coitados, por não saberem o suposto vão chumbar e depois vão ter de demonstrar num próximo ano que afinal têm de saber a matéria. Coisa estranha esta de ter de saber a matéria para passar de ano.

2. Medo dos encarregados de educação e consequente recurso à classificação atribuída pelo professor. Mais vale dar logo positiva do que depois ter de andar enredado em relatórios que justifiquem aquilo que estivemos a fazer ao longo do ano. Mais vale dar logo o nível que os alunos pretendem para não irritar os Encarregados de Educação. Além disso depois ainda teremos que justificar MUITO BEM a nota que em consciência achamos que o aluno merece pelo seu desempenho. Esta do justificar “muito bem” também me parte todo. Até parece que as justificações normalmente não são “muito bem”, até parece que as justificações para serem credíveis têm de ter um monte de palha associadas. Até parece que não basta unicamente dizer que o aluno tem negativa simplesmente porque não demonstrou ter adquirido as competências essenciais definidas pelo Ministério da Educação. Até parece que não basta anexar a esta frase, a grelha com os resultados obtidos pelos alunos em cada um dos parâmetros que constam dos critérios de avaliação.

Palavra que não entendo isto. Não consigo perceber professores que dizem frequentemente ter de “engolir sapos” e passar alunos que não sabem as coisas. Alunos que durante grande parte do ano gozaram com tudo e que agora no fim se lembraram que era necessário convencer os professores de que as matérias adquiridas nos últimos tempos correspondem ao domínio exemplar de competências trabalhadas ao longo de todo um ano lectivo. Ainda menos consigo perceber professores que dizem que os alunos tiveram negativa em todos os testes de avaliação ao longo do ano mas que depois terão nota para passar porque os restantes parâmetros dos critérios de avaliação assim o permitem. Mas como é possível definir critérios de avaliação que permitem que alunos que não sabem as coisas possam ter aprovação no fim? Não entendo.

Outro mito que acaba comigo: “Alunos que tiveram positiva nos primeiros dois períodos NÃO PODEM ter negativa no terceiro”. Não podem! Engraçado que é uma frase dita recorrentemente em todas as escolas mas que depois não aparece escrita em nenhum documento oficial e em nenhuma legislação. E não aparece porque não podia aparecer, porque é um perfeito disparate. Dizem, essas pessoas, que não se pode dar negativa nestas situações porque a avaliação é contínua e não diz respeito só ao terceiro período. Pois não é precisamente este o argumento que permite justificar o contrário? Pois se a avaliação é contínua e não terminou no segundo período, faz todo o sentido que os alunos continuem com o dever de demonstrar domínio das novas competências que vão ser trabalhadas. Ou não? É porque se não é assim nem sequer faz sentido que os alunos frequentem as aulas mais um período. Para que o fariam? Para perderem tempo? Para nos fazerem perder tempo ou porque de facto aquilo que se dá no terceiro período também se reveste de alguma importância? Muitas vezes (na maioria) são trabalhadas competências no terceiro período que ainda não tinham sido adquiridas nos períodos anteriores. Por manifesta falta de tempo não se consegue trabalhar tudo o que é necessário em dois períodos lectivos. Por isso mesmo é que também há um terceiro. Não é só para tirar férias aos professores, que já têm tantas (meses a fio). É que no meio disto tudo até parece que os alunos não têm obrigatoriamente (está na lei) de adquirir TODAS, repito TODAS as competências. Por incrível que pareça, até as trabalhadas com eles somente no terceiro período.

O giro disto tudo é que ao observar pautas com resultados de avaliação, muitas vezes temos muitos alunos, muitos mesmo, que aparecem aprovados com 2 negativas. Mas as outras também lá estão, por detrás de níveis positivos que foram “dados” para evitar problemas e que não correspondem de forma nenhuma aos saberes adquiridos. Alunos que a bem da verdade mereciam 4, 5 ou 6 negativas, mas que transitam de ano como se nada fosse. Alunos que gozaram com o sistema e que estão confiantes que os professores não se vão dar ao trabalho de justificar. E isto acontece ano após ano, com a desculpa que eles precisam mesmo de passar porque não lhes adianta nada ficar mais um ano. Pois se podem passar assim, para que lhes adianta estudar e repetir? A maçada que isto dava.

Mas que justificações idiotas são estas? Mas algum professor dá negativa por gosto pessoal? Algum professor recebe alguma bonificação por atribuir mais negativas? Como as coisas estão, por vezes parece que sim. O pior é que às vezes ainda se ouvem colegas a dizer: “Tu gostas é de chumbar os alunos.”

E de quem é a culpa disto estar neste estado? Dos professores que referi anteriormente? Também. Mas a culpa maior é da política educativa actual, da necessidade de apresentar estatísticas que demonstrem sucesso educativo, ainda que aparente. Se por um lado a Ministra refere que a legislação actual reforça a autoridade dos professores, por outro ameaça com a necessidade de relatórios e um sem fim de trabalhos que obrigatoriamente têm de ser feitos pelos professores para justificar o óbvio. No ano passado chegou-se ao ponto de incluir os resultados escolares dos alunos nas avaliações dos professores. Isto dizia tudo. A bandalheira que se pretende já estava às claras e, ainda por cima, passada a escrito na lei. Acabou por ser retirado, porque parecia mal.

Pronto, era isto, não liguem. É que hoje ia-me passando quando verifico que uma aluna que até ao fim da semana passada tinha garantidas 5 ou 6 negativas, hoje já só tinha 3. E a minha nota era uma situação de 3-3-2. Aguardo o recurso. De braços abertos.

Beijos e Abraços

P.S. Não se preocupem que os assuntos parvos regressarão logo. Isto é um post sem exemplo e que não se volta a repetir. Prometo!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Estou cheio de sono embora ontem tenha decidido deitar-me cedo. Meia-noite e já eu estava deitado a ver se dormia. Eu e mais 20 melgas. Ao sentir tanta picada já imaginava tratar-se de alguma pulga ou bicharada equivalente, pois eu tinha colocado o insecticida eléctrico na tomada uma hora antes. Sim porque não sei o que lhes deu mas este ano resolveram visitar-me nesta altura. Noutros tempos só cá vinham picar o ponto por volta de Outubro/Novembro, altura em que já tinham ido a todo o Portugal e estavam de partida para um sítio qualquer longe, passar o Inverno fora. Este ano, receosas que eu ficasse com saudades, vieram na altura em que vão a toda a gente, como se eu fosse um qualquer. Tive de me levantar para ver o que se passava e dei com diversas, instaladas confortavelmente no tecto do quarto. Resolvi ir ver se o líquido do insecticida tinha acabado quando me deparei com o frasco cheio. Só que não era de insecticida, era de ambientador. Enganei-me! Tive de substituir o aplicador, voltar para a sala, voltar a ligar PC, MSN e levar de conversa até perto das 2 da matina, para que desse tempo das melgas morrerem. Não seria eu com toda a certeza que ia pegar numa almofada e andar feito doido atrás delas. Era o que mais me faltava. E agora tenho sono, mas não vou já dormir porque mesmo agora aqui cheguei ao sofá.

Beijos e Abraços

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Às vezes apetecia-me…

Apaixonar-me. Não que se apaixonem por mim, mas ter alguém por quem eu me apaixone. Não interessa que se apaixonem, se eu não me apaixonar. Apetecia-me interessar-me sem pensar muito. Sem planos e sem meter entraves à partida. Apetecia-me não me desligar da forma que me desligo e com a rapidez que o faço. Apetecia-me que não sentisse falta ou tivesse saudades dos tempos em que estava sozinho.

Às vezes até acho que sei qual o erro que recorrentemente todas as mulheres que se aproximam de fim fazem, e que me provocam um abrandar rápido daquilo que até sentia. Mas não vou dizer qual, só porque não me apetece.

Depois já não quero, porque já não acho piada, uma mulher que tenha namorado, seja casada ou a viver junto com alguém. E o que sobra de mulheres interessantes? Quase nada! Ou nada! Posto isto, o que faço? Suicido-me? Óbvio que não, porque daqui a um ou dois dias já não me apetece nada disto e estou a adorar estar sozinho. O pior é se me aparece alguém nesses dias e eu não estou nem aí receptivo.

(Não comentem a dizer que um dia, quando menos esperar, vou encontrar alguém, como se estivesse à procura. Ter dias em que me apetece, não é o mesmo de andar à procura. Facilmente se “encontram” mulheres para o que nos apetecer, dificilmente encontro para me apaixonar. Depois ainda dizem que sou esquisito e por isso é que não desencalho. É que eu já tenho idade para não aturar qualquer coisa.)

Beijos e Abraços