sábado, 31 de julho de 2010

Esta semana tenho saído todas as noites. Hoje resolvi ir, imagine-se, à feira medieval da Mexilhoeira da Carregação. Sim, também esta terriola tem feira medieval. E não é que até estava a gostar daquilo? É só uma ruazinha, com umas banquinhas com coisas a vender sem jeito nenhum, mas giro. Não era daquelas feiras medievais iguais a todas. Comprei um copo de sangria, que me soube pela vida, encontrei a veterinária das minhas gatas que veio saber como é que elas estavam (simpática) e resolvi dirigir-me a uma banquinha que vendia uns bolinhos. Mesmo à saída da feira. Mais 10 minutos e não tinha acontecido nada. Enquanto esperava que fosse atendido, olho para o lado e vejo uma gaja que me parecia conhecer de algum lado. Ainda pensei tratar-se de outra parecida quando de repente reconheci bem quem era. Fiquei morto. Fingi que não a conheci, que não estava nem aí, embora tivéssemos olhado um para o outro olhos nos olhos. Ela incomodada acabou por sair dali e foi ter com outras que estavam com ela para que fossem embora. E foram. E quem era? Uma fulana que teve a cara de pau de me dar um fora há uns tempos atrás. De cada vez que falávamos eu percebia claramente que ela não tinha nada a ver comigo, toda queque, toda cheia de não me toques, toda certinha e eu todo o oposto. Um belo dia resolve dizer-me isso mesmo. Por sms e sem voltar a atender-me o telemóvel. Que nós já não tínhamos assunto (e não tínhamos mesmo). Quando falávamos estava tudo certo, o pior era depois quando apareciam aqueles silêncios constrangedores. O que me irritou nisto? É que normalmente sou eu que ponho os pontos finais, que faço o corte ou que arranjo maneira de o fazerem por mim (só um Às nesta última parte). Ora, desta vez o ressabiado fui eu. Não que me tivesse custado alguma coisa, pois eu próprio via que aquilo era tudo forçado, mas não gostei da atitude. Podia ter esperado que eu acabaria por tomá-la, mas apressou-se… E ainda por cima continuava gira.

Beijos e Abraços

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Armação de Pêra

Ontem à noite fui jantar a Armação de Pêra, com a minha mãe. Já não lá ia há imenso tempo. Aliás, não faço praia em Armação há uns quatro ou cinco anos e desde essa altura nunca mais fiquei lá a dormir. Armação foi o sítio onde eu toda a vida passei férias, desde que me lembro de mim. Passava o Verão todo na casa de férias dos meus avós. Adorava aquilo. Depois da minha avó morrer ainda passei lá um Verão mas deixou de ser o mesmo e progressivamente deixei de lá ir.
Depois, do jantar resolvemos ir passear. Como sempre fiz a vida toda, o mesmo percurso de sempre. Andava e tudo estava mudado. Os carros que circulavam pela marginal, já não circulam. E eu que adorava fazer a marginal de carro, mas pronto. Casas que já tinham ido abaixo, estando prédios no sítio. Fontes com água a sair do chão em frente à Igreja. Bancos novos, na marginal, com ar de modernos. O pior veio depois, porque até lá eu até estava a gostar das alterações. Passo o casino e quando cheguei à zona do mini-golfe fiquei feito parvo a olhar.
Eu- Mãaaaaaaaae, onde é que está o mini-golfe???????????
Mãe- Já não há mini-golfe nenhum, agora está este espaço todo aberto, com uma vista para o mar mesmo bonita durante o dia. Olha lá para o mar, ali!
Eu nem estava em mim. Numa tristeza que não tinha explicação. Se havia coisa característica em Armação era o mini-golfe. A minha mãe ainda gozava a perguntar-me se eu estava a pensar ir jogar. Eu estava completamente sem reacção, a olhar para aquilo tudo destruído. Então e o jardim? Perguntei eu, meio a medo. O jardim também está todo mudado, todo moderno, mesmo giro, respondeu a minha mãe. E eu a olhar para aquela gireza toda, com os bancos de jardim todos destruídos. O muro com balaústres (esses que estão ali ao lado na foto) que estava a separar, na parte de cima, o jardim da praia também tinha ido ao ar. Agora têm no lugar umas grades modernas, uns bancos modernos, tuuudo moderno. O que eu senti foi como se tivessem dado cabo daquilo tudo, substituído tudo e não me tivessem perguntado se podiam. É que eu sentia aquilo também meu. E aquilo não estava degradado, estava sempre tudo pintadinho de branco e azul… :(
Engraçado como eu gosto de mudar tudo aqui em casa, gosto quando nas cidades aparecem coisas novas, modernas e estou a toda a hora à espera que construam isto ou aquilo. Depois há coisas que eu não quero, porque não quero, que mudem…
Beijos e Abraços

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Foto0108

Só mesmo assim. Só mesmo desta forma é que eu aguento reuniões de Conselho Pedagógico com duração de 10 horas. O que me vale é que tenho uma colega que me percebe e que me aparece sempre nas reuniões preparada para me fazer resistir. Desta vez apareceu munida de um cartão com vários destes adereços colados. Gosto dela.

Agora vou acabar de fazer a acta.

Beijos e Abraços

quarta-feira, 14 de julho de 2010

NEXT STOP

Há uns dois meses deu-me na cabeça que queria ir a Praga. Vou, não vou, vou, não vou e ontem resolvi-me a ir para a Net em busca de bilhetes. Viajar em Agosto sempre detestei, mas dadas as circunstâncias de estar em cima da hora e porque só tinha decidido que ia a Paris em Julho, resolvi abrir a excepção. No meio de tanta pesquisa descobri uns bilhetes baratíssimos para Estocolmo. Mas eu queria era Praga. Resolvi o assunto num ápice. Ia para Estocolmo e de lá para Praga. E pronto ficou decidido. Combinei com uma amiga que já tinha dito que queria vir comigo e meti-me a comprar o bilhete para Estocolmo. Acabei de o comprar e o site da Ryanair bloqueou. Fiquei doido. Eu já com bilhete para a Suécia e mais nada. Só tinha a ida e não havia maneira daquilo desbloquear. Três horas depois e já às tantas da manhã e aquela porcaria não andava nem desandava. Fui dormir, mas desvairado como é óbvio.

Hoje, 7 da manhã, já estava aqui enfiado no PC a ver o estado daquilo. Tudo desbloqueado, tudo aos preços de ontem, tudo a correr bem. Comprei o voo de Estocolmo para Praga e depois comprei o outro de Praga para Portugal. Não havia voo directo e eu não me importei, comprei mesmo indirecto, com uma escala, sem me preocupar muito bem com aquilo. Já com os bilhetes todos comprados resolvi ir verificar tudo não fosse ter havido alguma coisa que me tivesse passado ao lado. Claro que descobri. Eu sempre descubro estes inconvenientes. A escala do regresso é em Paris, precisamente no aeroporto onde estive na semana passada. E a escala é de 11 horas e tenho de mudar de avião e de companhia aérea. Por isso estou apeado com as malas atrás. Não bastasse isto, o aeroporto fica nada mais, nada menos, do que a 1 hora de Paris e custa 30 euros a ida para o centro e a volta ao aeroporto. Vai ser, portanto, um dia lindo. Um dia para mais tarde recordar passado num aeroporto pequeníssimo que tem só 3 lojas para percorrer durante as 11 horas. Resta-me o consolo que são 8 dias e que a viagem me ficou baratíssima.

BEIJOS E ABRAÇOS

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Hoje fui com as gatas ao veterinário.

Diagnóstico: Colite

Causa: Excesso de variedade alimentar

Pode? Eu, um dono tão preocupado com a alimentação das gatas, tinha de tudo aqui em casa. Tudo. Actualmente até tinha abertas 6 ou 7 caixas de comida seca e mais um lote de umas 15 latinhas de comida húmida. Tudo variado. Tanta preocupação que eu tinha em variar-lhes a alimentação, que nem repetia da mesma caixa se não ao fim de não sei quantos dias. Pois não se pode, disse-me a veterinária. Por causa disto provoquei-lhes uma colite. Os gatos só podem comer  uma variedade de comida. Sempre o mesmo enjoo. Só ao fim de muito tempo, por exemplo quando mudam de bebés para adultos ou quanto deixam de ser novas e passam a ser gatas maduras é que se podem alterar as refeições e, ainda assim, com uma mistura da comida antiga e da nova durante uns dias até se fazer a transição completa. E o que faço eu agora com tantas embalagens de alimento abertas? Perguntei eu meio a medo. Terá que deitá-las fora e só dar uma, a que elas gostarem mais. Só visto!

Beijos e Abraços

terça-feira, 6 de julho de 2010

FINALMENTE VOU A

PARIS!!!

Ainda não conheço porque nunca foi um destino que me tivesse apetecido. Paris sempre esteve, para mim, atrás de outras prioridades. Agora apetece-me e não vou sozinho. Vamos os três: eu, o Gongom e a Maria. Claro que sei que vai ser uma viagem diferente das que eu costumo fazer, ao ritmo deles e a ter de parar ao fim de todas as ruas porque eles estão cansados. Daqui a nada tinha os miúdos crescidos e não conheciam a Eurodisney (tipo eu). Estou desejoso. Volto Domingo!

Beijos e Abraços