Temos TUDO a ver.
O pormenor da palhinha no pacote de leite deu-me a certeza.
B. e A.
Parece mentira mas se estive mais do que 3 ou 4 vezes nos últimos 10 anos estendido ao comprido a apanhar sol no meu terraço, foi muito. E o bem que me soube ficar ali duas horas na torreira?
B. e A.
Quem olha para a foto parece que estava um dia cinzento de inverno. É o que dá eu nem reparar se a máquina está a tirar fotos a preto e branco ou a cores. Depois dá nisto.
Estou num dilema. Numa encruzilhada, para ser mais específico. Não sei o que fazer na minha vida. Vejo ou não vejo a “casa dos segredos”? Pois aquilo é um programa deprimente, sem qualidade, que quem vê devia ter vergonha de dizer que vê, pois que eu sei isso tudo. Mas a verdade é que via o Big Brother e adorava. Partindo deste princípio, iria adorar também este. Até aqui tudo certo, tudo a bater bem, parecem não restar dúvidas, não se percebe o dilema. É ver, assumir que se vê e a partir daí não perder nada. Se for caso disso até aprender a gravar com a box da tv cabo não vá por algum motivo estar impedido devido a qualquer coisa inadiável, que eu nem estou a ver bem qual, mas que pode eventualmente acontecer. Mas a verdade é que não é bem assim. A ideia de ficar preso ao que quer que seja na televisão deixa-me doido. E antes não era assim. Não vejo um programa que seja, não sei sequer o que tratam as séries que toda a gente diz que vê no Fox ou no raio-que-os-parta pois nem sei se a televisão está sintonizada aí. Sei que tenho Sic, TVI, Panda, Disney Channel e mais uns poucos que não faço ideia que tipo de programação têm. Agora enquanto estava aqui a escrever o post é que me lembrei que até estava a seguir uma novela porque tinha decidido obrigar-me a acompanhar o que quer que fosse. Pelos vistos já não sigo, estou a pensar que não me lembro de ver um episódio desde há mais de um mês. Esqueci-me. Mas era giro, voltar a ver estas coisas bregas. Pois era.
Beijos e Abraços
Esta noite fui ao cinema ver um filme sobre o qual não tinha nenhuma referência a não ser que se relacionava com uma viagem que durava um ano entre Itália, Índia e Indonésia, que era com a Julia Roberts e o Javier Bardem e que devia ser um romance qualquer. E não foi mesmo só isto. Acho que foi um dos filmes da minha vida. Não me lembro de me ter identificado tanto com o conteúdo de outro filme como neste, de ler as legendas e ficar com vontade de pará-lo para pensar, de me apetecer decorar frases, de muitas vezes reconhecer-me na procura daquele tipo de coisas. Refiro-me, por exemplo, ao meu equilíbrio. À vontade permanente de o encontrar, e ao pavor de o perder.
Às tantas as personagens falam acerca das palavras que eles são. Aquela que as define, com a qual se identificam ou, simplesmente, a que lhes corresponde. Muitas pessoas associam-me à palavra “pai”, acham ser essa a minha palavra. Eu sei que não é essa. Ainda não sei qual é.
Acima de tudo o filme deu-me a sensação de conforto. A sensação de não ser eu o único com aquelas loucuras. Deu-me esperança.
Beijos e Abraços