quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ando nuns stresses que só visto. Tenho testes daqui a 15 dias e mais do que tempo para fazê-los. De qualquer forma, tendo os antecedentes que se conhecem, queria tê-los já feitos, para poder, sem remorsos, fazer depois aquilo que bem me apetece, já que as obrigações estão asseguradas. O meu problema é que eu tenho um inversão completa de prioridades na minha vida que, parecendo que me poderão dar bem-estar, pelo contrário, deixam-me doente. Não faço os testes e estou em stress por não os fazer, todos os dias penso que amanhã estará tudo feito e no dia seguinte a intenção é novamente adiada. O stresse resulta de uma capacidade (mais uma) premonitória que tenho e que me permite prever o futuro diante dos meus olhos. Consigo visualizar logo na perfeição o seguinte cenário: na véspera estarei com os nervos esfrangalhados por ter de os fazer de um dia para o outro, o scanner a não funcionar quando sempre funcionou até ali, os exercícios que aparecem nos livros nunca estão tão bem adaptados que me permitam copiar e colar, sempre precisam de ajustes aqui e ali, o tempo a passar e o sono a chegar à velocidade da luz... Mais do mesmo, portanto. Mas o que faço eu então que não me permite tempo para fazer a porcaria dos testes? Trato de assuntos urgentes, claro está.
As minhas gatas afiam as unhas no cesto de verga onde coloco a roupa suja. Tenho, por isso, o chão sujo em permanência como resultado dos bocadinhos de verga que se soltam. Não gosto. Solucionei o problema adquirindo um móvel para substituir o de verga e, em simultâneo, arranjei outro. O móvel precisa de ser pintado. Pronto, lá estou eu, enrolado com tintas e pincéis, pintando o móvel, decalcando desenhos e novamente a pintá-los. Os testes lá continuam por fazer. O móvel, esse pelo menos, está a ficar giro.

B. e A.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Um problema a menos.
Como se percebeu eu não estava lá muito contente com a perda da bimby, no verão. Acontece, porém, que ainda gostava menos de ter de comprar uma nova. Não tinha dinheiro. Pensei, pensei e arranjei solução. Procurar uma mais barata na net, em 2ª mão. A bimby não é um electrodoméstico que se avarie com facilidade. Isto porque já tive uma aos meus cuidados mais do que dois anos. Se não se avariou, é boa. Seguindo o meu raciocínio, percebi que é muito provável que haja pessoas que a tivessem comprado e que depois se aperceberam que a máquina ficava melhor arrumada a um canto, já que poderia empatar a bancada da cozinha desnecessariamente.
Depois havia a minha necessidade de reaver um objecto que me permitisse fazer coisas que de outra forma não conseguia. Até a porcaria da sopa não fica tão bem triturada com a varinha mágica. Os iogurtes líquidos que eu tinha aprendido a fazer e que me sabiam pela vida, já não existiam. Enfim, exemplos não faltavam.
E encontrar? Nunca eu pensei que a bimby era um investimento. Respondi a vários anúncios colocados no próprio dia e a resposta acabava por ser sempre a mesma: desculpe mas já foi vendida.
Procurei, procurei e acabei finalmente por encontrar uma muito mais barata e, incrível, por vender. Mais recente do que a minha, dentro da garantia, com todos os acessórios e com pouca utilização (foi utilizada alguma vez? é que está tudo tão brilhante...).
Ontem veio cá o vendedor entregá-la. Hoje já fiz pão de 3 cereais, iogurtes líquidos, sopa, arroz doce e daqui a bocado vou fazer gelado. Estou com o entusiasmo igual ao que tinha na altura em que comprei a primeira. Estou capaz de fazer comida para fora para repor o subsídio de natal.
B. e A.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Há um ano...

... eu, em menos de nada, já tinha conseguido (coisa difícil em mim) meter o pé na argola e estar com o coração nas mãos a pensar que já tinha perdido o que ainda nem tinha chegado a ter. Eu, o supra-sumo da correcção, já tinha sido incorrecto, já tinha pedido desculpa e não sei como nem porquê, estava com um feeling de que não a podia perder. 365 dias depois, tenho a certeza de que ela foi a melhor coisa que me aconteceu. 

Beijo